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24 janeiro, 2024

Meu carro tem radio .... O inicio de tudo!!!

O rádio automotivo teve sua estreia no início do século XX, mas sua popularização ocorreu principalmente na década de 1930. A ideia de instalar rádios em carros surgiu como uma extensão natural da popularização dos rádios domésticos. A General Motors (GM) foi uma das primeiras montadoras a oferecer rádios como opcionais em seus carros na década de 1920. No entanto, esses sistemas eram caros e volumosos, o que limitava sua adoção.

O verdadeiro avanço ocorreu nos anos 1930, quando a Motorola, empresa liderada por Paul Galvin, introduziu o primeiro rádio automotivo totalmente funcional. Em 1930, Galvin lançou o "Motorola 5T71," que se tornou o primeiro rádio para automóveis. Ele era montado no interior do veículo e alimentado pela bateria do carro. O nome "Motorola" foi derivado da combinação de "motor" (referindo-se a veículos automotores) e "ola" (alusão a ondas de rádio).


O Motorola 5T71 era uma unidade compacta, projetada para caber no painel de instrumentos dos carros da época. No entanto, sua adoção ainda era limitada, pois os carros da década de 1930 não tinham as comodidades e sistemas elétricos padronizados que facilitariam a instalação de rádios.

O grande impulso veio na década de 1950, quando a maioria dos carros começou a ser fabricada com sistemas elétricos de 12 volts. Isso permitiu a instalação mais fácil de rádios e outros acessórios eletrônicos nos veículos. Além disso, as estações de rádio FM começaram a se tornar mais populares, oferecendo uma qualidade de áudio superior em comparação com as estações AM.


O rádio automotivo se tornou um recurso padrão em muitos carros nas décadas seguintes. O desenvolvimento de tecnologias como estéreo e, posteriormente, reprodutores de fita cassete e CD, trouxe mais opções de entretenimento aos motoristas.

Na era contemporânea, a integração de sistemas de entretenimento veicular evoluiu ainda mais. Os carros modernos frequentemente vêm equipados com sistemas de áudio avançados, que incluem conectividade Bluetooth, interfaces de tela sensível ao toque, e integração de smartphones. Além disso, a transmissão via satélite e serviços de streaming online proporcionam uma ampla variedade de opções de entretenimento durante as viagens.



05 janeiro, 2024

Como funciona o carburador do carro?

O carburador é um componente que foi amplamente utilizado em motores a combustão interna antes da adoção generalizada dos sistemas de injeção de combustível eletrônica nos veículos modernos. Ele desempenha um papel crucial na mistura ar-combustível necessária para a combustão no motor.

Basicamente, ele funciona da seguinte forma:

  1. Entrada de ar: O ar é aspirado para o motor através do filtro de ar. Esse ar é essencial para a combustão, pois fornece o oxigênio necessário.

  2. Duto de Venturi: O ar passa através de uma seção estreitada chamada Venturi. Isso cria uma redução de pressão no duto, causando a aceleração do ar.

  3. Giclê de ar: A velocidade do ar no Venturi é monitorada por uma peça chamada giclê de ar. Isso regula a quantidade de ar que entra no sistema.

  4. Câmara de mistura: O carburador possui uma câmara onde o combustível é atomizado e misturado ao ar. Isso cria uma mistura ar-combustível que é mais facilmente inflamável.

  5. Bóia e agulha: O carburador tem uma bóia que flutua no combustível no reservatório. Quando o nível de combustível cai, a bóia abaixa, abrindo uma válvula (agulha) para permitir que mais combustível entre na câmara de mistura.

  6. Jato principal: O combustível entra na câmara de mistura através do jato principal, e sua quantidade é controlada pela posição da agulha e pela abertura da válvula de aceleração.

  7. Válvula de borboleta: A quantidade de ar que entra no motor é controlada pela posição da válvula de borboleta, que pode ser ajustada pelo pedal do acelerador. Quanto mais a válvula de borboleta estiver aberta, mais ar entra na mistura, aumentando a potência do motor.

  8. Mistura ar-combustível: A mistura final de ar e combustível é conduzida para os cilindros do motor, onde é comprimida e inflamada pela vela de ignição durante o ciclo de combustão.

É importante notar que, embora o carburador tenha sido uma tecnologia comum no passado, muitos veículos modernos utilizam sistemas de injeção eletrônica de combustível, que oferecem um controle mais preciso da mistura ar-combustível e melhor eficiência.

No entanto, surgiram alguns carburadores com maior potencia, para carros preparados.... mas isso é assunto para outro post.


04 janeiro, 2024

Como funciona o turbo?

 O turbocompressor, comumente chamado de turbo, é um componente crucial em motores de combustão interna projetado para aumentar a potência e a eficiência do veículo. Sua operação baseia-se em aproveitar a energia dos gases de escape do motor para comprimir o ar que entra nos cilindros, permitindo uma queima de combustível mais eficiente e, consequentemente, um aumento na potência.


O processo inicia-se com a entrada de ar atmosférico pelo filtro de ar do veículo. Esse ar é direcionado para o turbocompressor, que consiste em duas partes principais: a turbina e o compressor. A turbina está localizada no coletor de escape do motor (escapamento), e os gases de escape são canalizados para ela. À medida que esses gases passam pela turbina, ela começa a girar.

A rotação da turbina está diretamente ligada a um eixo, que está conectado a um compressor localizado no lado da entrada de ar. À medida que a turbina gira, o compressor também gira, aspirando o ar atmosférico e comprimindo-o antes de entregá-lo aos cilindros do motor. Esse processo de compressão aumenta a densidade do ar, permitindo uma maior quantidade de oxigênio ser introduzida nos cilindros durante a combustão.

A combinação de ar mais denso e combustível adequado resulta em uma queima mais eficiente. O aumento na eficiência da combustão, por sua vez, gera uma explosão mais potente nos cilindros do motor, impulsionando os pistões e gerando mais potência. É importante notar que o turbo permite esse aumento de potência sem a necessidade de aumentar fisicamente o tamanho do motor.

Um dos desafios associados ao turbocompressor é o "turbo lag". Este termo refere-se ao atraso na entrega de potência em baixas rotações do motor. Inicialmente, a turbina pode não girar rapidamente o suficiente para gerar pressão significativa, resultando em um tempo de resposta mais lento. Esforços contínuos têm sido feitos para reduzir o turbo lag, utilizando tecnologias avançadas, como geometrias de turbina variáveis e sistemas de gerenciamento eletrônico mais sofisticados.

Além do aumento de potência, o turbo também oferece benefícios relacionados à eficiência de combustível. Ao melhorar a eficiência da queima de combustível, o motor pode extrair mais energia a partir do mesmo volume de combustível, resultando em uma maior eficiência energética e, muitas vezes, em uma redução nas emissões de poluentes.

Em resumo, o turbocompressor é um componente vital em motores modernos, proporcionando uma maneira eficaz de aumentar a potência e a eficiência. Sua capacidade de aproveitar a energia dos gases de escape para comprimir o ar de admissão oferece benefícios significativos, permitindo que os motores gerem mais potência sem aumentar seu tamanho físico, contribuindo para veículos mais eficientes e poderosos.

A velha Brasilia... a genuína brasileira!!!

 A Volkswagen Brasília é um automóvel que marcou a história da indústria automotiva brasileira. Lançado em 1973, o modelo teve uma produção que se estendeu até 1982, e é lembrado como um carro compacto e versátil que encontrou seu lugar nas estradas brasileiras.


O design da Brasília era caracterizado por linhas simples e uma configuração de duas portas, mas o que a diferenciava era a sua traseira, que tinha uma tampa traseira ampla e um estilo fastback. O modelo foi construído sobre a plataforma do Fusca e compartilhava alguns componentes mecânicos com o popular sedã da Volkswagen.


O interior da Brasília era notável pelo seu espaço, considerando o tamanho compacto do veículo. A capacidade para quatro passageiros e o porta-malas generoso eram características apreciadas pelos proprietários. A Brasília tinha motores de quatro cilindros refrigerados a ar, comum nos modelos da Volkswagen daquela época.


Ao longo dos anos, a Brasília ganhou uma reputação como um veículo robusto e adequado para diferentes condições de estrada, incluindo viagens mais longas. Sua popularidade cresceu especialmente entre aqueles que buscavam um carro compacto, econômico e fácil de manobrar nas ruas urbanas.


Em 1978 a VW lançou a versão com quatro portas, onde apenas as laterais eram diferentes. O grande objetivo da nova configuração era aumentar as vendas nos mercados de exportação. Além de ter sido bem recebida em países como Filipinas, Nigéria, Venezuela, Bolívia, Chile e Portugal , a Brasilia quatro portas agradou os taxistas brasileiros. Mas no mercado interno, os brasileiros preferiam os carros duas portas - ninguém queria um modelo que parecesse um táxi.


Além do mercado de consumidores comuns, a Brasília também foi utilizada nas forças policiais em algumas regiões do Brasil. Sua versatilidade e durabilidade contribuíram para sua presença em diversas esferas da sociedade brasileira.


Embora a produção da Brasília tenha sido encerrada em 1982, o modelo deixou um legado duradouro e é lembrado como um ícone da indústria automotiva brasileira. Muitos entusiastas ainda mantêm e restauram modelos antigos, preservando a memória deste carro que desempenhou um papel significativo na mobilidade e na cultura automotiva do Brasil nas décadas de 1970 e 1980.



03 janeiro, 2024

O icônico e lendário Nissan Skyline R34 GT-R

Um dos carros mais lembrados da franquia Velozes e Furiosos, o Nissan Skyline R34 GT-R é um ícone automotivo que conquistou fãs em todo o mundo.


Lançado pela primeira vez em 1999, o R34 GT-R é a quinta geração da série Skyline GT-R da Nissan, e rapidamente se tornou conhecido por suas habilidades de corrida e inovações tecnológicas.


Com motor RB26DETT de 2.6 litros, seis cilindros em linha, twin-turbo, entrega 276 cavalos de potência, embora muitos acreditem que o motor entregava mais potência do que o anunciado. O R34 GT-R foi projetado para dominar as pistas de corrida e proporcionar uma experiência de condução emocionante nas estradas.


Em 2002, a produção do Nissan Skyline R34 GT-R foi encerrada, deixando um clássico moderno e desejado. Ao longo dos anos, sua influência perdura, continuando a inspirar gerações de entusiastas automotivos e marcando na historia seu lugar como um dos carros mais emblemáticos da Nissan.



Inicio dos carros a combustão

 Embora muitos associem Henry Ford como o criador do carro a combustão, na realidade ele apenas popularizou o carro a combustão, através da produção em massa. O famoso FORD T:


Quem é considerado o criador dos carros a combustão é Karl Benz.... isso mesmo, foi patenteado o Benz Patent-Motorwagen, que marcou o início da era dos automóveis motorizados:

O veiculo contava com 3 rodas, e foi aprimorado depois para utilizar 4 rodas, conforme conhecemos os carros hoje. Quando criado, contava com motor a gasolina 4 tempos, que se tornou a base para a maioria dos motores de carros modernos.

O motor era monocilíndrico e refrigerado a água, com uma potência de cerca de 0,75 cavalos de potência (0,55 kW). Embora modesto em comparação com os padrões de hoje, era uma inovação notável para a época. Sua primeira viagem percorreu cerca de 100 km... um marco para a época.

O Benz Patent-Motorwagen de Karl Benz não foi apenas o ponto de partida para a revolução automobilística, mas também simbolizou a transição da sociedade de uma era dominada por meios de transporte tradicionais para a era da mobilidade motorizada.