O rádio automotivo teve sua estreia no início do século XX, mas sua popularização ocorreu principalmente na década de 1930. A ideia de instalar rádios em carros surgiu como uma extensão natural da popularização dos rádios domésticos. A General Motors (GM) foi uma das primeiras montadoras a oferecer rádios como opcionais em seus carros na década de 1920. No entanto, esses sistemas eram caros e volumosos, o que limitava sua adoção.
O verdadeiro avanço ocorreu nos anos 1930, quando a Motorola, empresa liderada por Paul Galvin, introduziu o primeiro rádio automotivo totalmente funcional. Em 1930, Galvin lançou o "Motorola 5T71," que se tornou o primeiro rádio para automóveis. Ele era montado no interior do veículo e alimentado pela bateria do carro. O nome "Motorola" foi derivado da combinação de "motor" (referindo-se a veículos automotores) e "ola" (alusão a ondas de rádio).
O grande impulso veio na década de 1950, quando a maioria dos carros começou a ser fabricada com sistemas elétricos de 12 volts. Isso permitiu a instalação mais fácil de rádios e outros acessórios eletrônicos nos veículos. Além disso, as estações de rádio FM começaram a se tornar mais populares, oferecendo uma qualidade de áudio superior em comparação com as estações AM.
Na era contemporânea, a integração de sistemas de entretenimento veicular evoluiu ainda mais. Os carros modernos frequentemente vêm equipados com sistemas de áudio avançados, que incluem conectividade Bluetooth, interfaces de tela sensível ao toque, e integração de smartphones. Além disso, a transmissão via satélite e serviços de streaming online proporcionam uma ampla variedade de opções de entretenimento durante as viagens.
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